Novidade está sendo discutida entre prefeitura e CBPM
Novidade está sendo discutida entre prefeitura e CBPM

Uma grande novidade está movimentando os bastidores do desenvolvimento industrial de Camaçari, na Bahia. A cidade pode ser escolhida para sediar uma nova fábrica de vidro solar, um produto essencial para as tecnologias de energia renovável. Esse avanço representa um marco importante tanto para a economia local quanto para o compromisso com práticas sustentáveis.

Essa ideia começou a ser discutida em dezembro de 2023, quando a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) assinou um contrato de arrendamento com a empresa Homerun Brasil Mineração, que é uma subsidiária da canadense Homerun Resources Inc. A área em questão, localizada no município de Belmonte, é rica em sílica, um mineral fundamental para a fabricação de vidro solar.

O tema voltou a ganhar destaque recentemente em uma reunião que aconteceu na quarta-feira (22). O encontro contou com a presença do presidente da CBPM, Henrique Carballal, do prefeito de Camaçari, Luís Caetano (PT), e do vice-presidente da estatal, Carlos Borel. Eles discutiram o potencial de instalação da fábrica e as condições para que esse projeto saísse do papel.

Durante a reunião, as autoridades reafirmaram o compromisso de buscar o melhor terreno para a instalação do empreendimento. A Prefeitura de Camaçari se comprometeu a ajudar na identificação de uma área adequada, que atenda aos requisitos da Homerun Brasil e possibilite o desenvolvimento do projeto com eficiência.

Além disso, participaram do encontro o deputado estadual Junior Muniz (PT), o diretor da Homerun Brasil, Antonio Vitor, e o gerente da empresa Largo, Luander Peixoto. A união de esforços entre representantes públicos e privados reforça a seriedade da proposta.

O projeto da Homerun Brasil é ousado: um investimento estimado em R$ 1,2 bilhão na construção da fábrica de vidro solar em Camaçari. Caso seja concretizado, o empreendimento deverá gerar cerca de 1.504 empregos diretos, beneficiando milhares de famílias e fortalecendo a economia local.

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Além disso, a empresa avalia instalar uma segunda fábrica dedicada à produção de baterias de sílica. Essas baterias são essenciais para o armazenamento de energia, contribuindo ainda mais para o avanço de tecnologias limpas e sustentáveis.

Outro ponto importante discutido na reunião foi o projeto da empresa Largo. A ideia é aproveitar os resíduos gerados pela extração de vanádio na mina de Maracás para produzir dióxido de titânio. Esse material é amplamente usado na indústria automobilística, e o reaproveitamento de resíduos reforça o compromisso com práticas industriais mais ecológicas.

Camaçari já é conhecida como um polo industrial importante no estado da Bahia. Se o projeto for aprovado, a cidade consolidará ainda mais sua posição como referência em inovação e sustentabilidade.

O possível investimento em Camaçari não é apenas sobre números ou empregos; é uma oportunidade de colocar a Bahia na vanguarda das energias renováveis. Vidros solares e baterias de sílica são elementos cruciais para um futuro mais limpo e eficiente.

Além disso, o projeto sinaliza a confiança de investidores estrangeiros na região. Empresas canadenses de grande porte, como a Homerun Resources Inc., enxergam o potencial local e estão dispostas a apostar no crescimento sustentável da região.

Esse tipo de iniciativa tem tudo para alavancar ainda mais a economia baiana e posicionar o estado como um exemplo de inovação e cuidado com o meio ambiente.

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