Nesta sexta-feira (16), um homem de 52 anos foi preso no bairro da Pituba, em Salvador, acusado de liderar uma verdadeira maratona de golpes espalhados por várias cidades da Região Metropolitana e também do interior da Bahia. O suspeito, que é natural de Estância, no estado de Sergipe, já estava sendo procurado há algum tempo pela polícia e tinha nada menos que três mandados de prisão preventiva em aberto.
Esses mandados tinham sido expedidos pelas comarcas de Camaçari, na Bahia, e também de sua cidade natal. Ou seja, a bronca dele era grande e antiga. Mas agora, finalmente, ele foi localizado e levado preso.
O homem vinha se passando por advogado, mesmo sem ter formação para isso. Usava nome falso, documentos falsificados, e até criava papéis que pareciam documentos oficiais da Justiça para enganar as pessoas. Muita gente acreditava nas histórias dele, porque tudo parecia “de verdade”. Mas era tudo uma farsa bem montada.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, ele já tinha mais de 30 ocorrências por estelionato registradas em sua ficha criminal. Isso mostra que ele já tinha um histórico longo de enganar os outros para tirar algum tipo de vantagem — principalmente dinheiro.
A prisão foi realizada por agentes do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic). Eles estavam na cola dele e conseguiram localizá-lo na Pituba, um dos bairros mais movimentados de Salvador.
No momento da prisão, os policiais encontraram com ele um documento de identidade falso e um celular, que foi apreendido. Os dois itens vão passar por uma análise para descobrir mais informações e, quem sabe, revelar outras vítimas dos golpes que ele aplicou.
O aparelho celular do acusado pode ser uma verdadeira mina de informações. A polícia vai investigar as conversas, arquivos e contatos do golpista para descobrir com quem ele estava falando, se tinha cúmplices, e até outras possíveis vítimas que ainda nem sabem que caíram num golpe.
Essa parte da investigação é importante porque pode ajudar a ligar o acusado a outros crimes semelhantes, tanto na Bahia quanto em estados vizinhos.
Depois de ser preso, o homem foi levado para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), onde vai continuar preso à disposição da Justiça. Agora, cabe ao sistema judicial decidir o destino dele, mas a polícia continua investigando e colhendo provas para garantir que ele responda por todos os crimes cometidos.
Segundo as primeiras informações, o golpista se apresentava como advogado e dizia que poderia resolver questões judiciais das vítimas. Prometia soluções rápidas, limpezas de nome, liberação de valores e até entrada em ações judiciais, tudo com uma conversa convincente e papéis falsos.
As pessoas confiavam, entregavam dinheiro para o “serviço”, mas depois descobriam que tinham sido enganadas. Muitas vezes, só se davam conta do golpe quando já era tarde demais — e o dinheiro já tinha sumido junto com o golpista.
O caso do falso advogado preso na Pituba escancara a importância de ficar atento aos golpes que circulam por aí. A atuação desse homem não só enganou dezenas de pessoas, como também mostrou que ainda existe muita gente se passando por profissional para tirar vantagem de quem está vulnerável.
A prisão dele é um passo importante, mas o mais importante agora é que mais vítimas apareçam e que a justiça seja feita. Golpistas como esse precisam ser identificados, punidos e impedidos de continuar enganando a população.
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