Ação acontece em Salvador, RMS e interior com apoio da PM e mais de 100 agentes nas ruas.
Ação acontece em Salvador, RMS e interior com apoio da PM e mais de 100 agentes nas ruas.

Na manhã desta quinta-feira (10), a Bahia amanheceu com uma verdadeira mobilização policial digna de filme. A Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, colocou nas ruas mais de 100 agentes para uma operação de peso chamada Operação Laços de Sangue. O objetivo? Acabar com a farra de uma quadrilha que, segundo as investigações, vinha aterrorizando bancos e instituições financeiras em Salvador, na Região Metropolitana e até em cidades do interior do estado.

A movimentação começou cedo e chamou a atenção da população. Viaturas circulando por diversos bairros, helicópteros sobrevoando áreas estratégicas e muita correria para dar conta de cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Os alvos? Um grupo suspeito de fazer parte de um esquema criminoso bem articulado e violento, que agia de forma coordenada em diferentes cidades.

As investigações que levaram à operação começaram ainda no início de 2025. Desde então, a Polícia Civil, por meio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), passou a trabalhar com foco total nesse caso. O grupo criminoso já estava no radar das autoridades por conta de uma série de ataques a bancos — crimes que, além de colocar a vida de funcionários e clientes em risco, também causam prejuízos milionários.

Segundo informações passadas pela polícia, o esquema funcionava como uma verdadeira organização: cada integrante tinha uma função específica e o grupo contava com estrutura para agir em várias cidades ao mesmo tempo. Isso exigiu da polícia um trabalho minucioso de investigação e articulação para montar um quebra-cabeça que se estendia por diversas regiões da Bahia.

O nome dado à operação, Laços de Sangue, não foi escolhido à toa. De acordo com a Polícia Civil, muitos dos envolvidos no esquema são parentes entre si — irmãos, primos, cunhados… ou seja, é uma quadrilha de família. Essa conexão de sangue entre os membros facilitava a confiança e a coordenação nas ações criminosas.

Leia Também:  Motorista é morto a tiros em micro-ônibus em Lauro de Freitas

Por conta dessa ligação familiar, o grupo agia com bastante segurança e discrição, o que dificultava ainda mais o trabalho dos investigadores. Mas a polícia não dormiu no ponto e conseguiu juntar provas suficientes para ir pra cima dos suspeitos.

Uma das estratégias usadas nessa ação foi o elemento surpresa. Para evitar que os suspeitos fugissem ou se comunicassem entre si, os policiais foram enviados para várias cidades ao mesmo tempo. A ofensiva aconteceu não só em Salvador, mas também em outras cidades da Região Metropolitana e até no interior do estado.

As equipes chegaram cedo, com mandados de prisão e de busca em mãos, prontos para pegar os criminosos de surpresa. Essa movimentação simultânea foi essencial para garantir o sucesso da operação, já que, segundo a polícia, o grupo agia com rapidez e sempre tinha um “plano B” para fugir.

Essa ação da polícia mostra o quanto o crime organizado pode ser perigoso e o quanto o trabalho de investigação é importante. Quadrilhas como essa não afetam só os bancos — elas colocam em risco a vida de trabalhadores, clientes e de toda a população que depende dos serviços bancários.

Além disso, ataques a instituições financeiras causam um efeito cascata: fecham agências, assustam investidores, prejudicam a economia local e geram medo nas cidades. Por isso, operações como a Laços de Sangue são tão necessárias e devem ser valorizadas pela sociedade.

Até o momento, a Polícia Civil ainda não revelou quantos mandados foram cumpridos ou quantos suspeitos foram presos. As diligências seguem em andamento e mais informações devem ser divulgadas nas próximas horas.

O que já se sabe é que esse grupo vinha sendo monitorado há meses e que a operação desta quinta-feira é fruto de um trabalho sério, dedicado e que envolveu dezenas de profissionais. A ideia é dar um basta nesse tipo de crime e mostrar que, mesmo quando os criminosos tentam se esconder atrás de laços familiares, a lei é para todos.

Leia Também:  Rifeiro baiano Ramhon Dias, que usava tornozeleira eletrônica, foi preso em SP

Nas redes sociais e nos bairros onde a operação passou, muita gente elogiou o trabalho da polícia. Comentários como “tem que prender mesmo” e “acabou a mamata dos bandidos” foram os mais comuns entre moradores. A sensação é de que a segurança pública está finalmente dando uma resposta à altura para o crime organizado.

Moradores das regiões afetadas pelos crimes disseram que já estavam com medo de sair de casa ou ir ao banco. Com a notícia da operação, muitos sentiram alívio e esperança de que dias melhores virão.

Mesmo com o sucesso da operação Laços de Sangue, as autoridades reforçam que a luta contra o crime organizado ainda está longe de acabar. O crime evolui, se adapta, e cabe às forças de segurança se manterem sempre um passo à frente. A ação de hoje foi um grande avanço, mas a vigilância continua.

A população também pode ajudar, denunciando qualquer movimentação estranha, protegendo seus dados e ficando de olho em atitudes suspeitas. A união entre o povo e a polícia é essencial para manter nossas cidades seguras.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO