Os profissionais relatam ainda um histórico de descaso que já ultrapassa três anos
Os profissionais relatam ainda um histórico de descaso que já ultrapassa três anos

Na manhã desta sexta-feira (14), após paralisarem suas atividades, o grupamento de salva-vidas de Camaçari voltou a cobrar providências imediatas da gestão municipal. A decisão dos profissionais ocorreu diante da falta de respostas da empresa terceirizada Servig, responsável pelo contrato no município, e do acúmulo de problemas que já se arrastam há anos.

Segundo os salva-vidas, os atrasos salariais se tornaram insustentáveis, prejudicando diretamente a atuação nas praias e colocando em risco a segurança da população. Como os postos funcionam apenas de sexta a domingo, a suspensão do serviço deixou toda a orla desassistida, aumentando a preocupação entre moradores e visitantes que dependem desses profissionais para garantir a proteção aquática.

Além da falta de pagamento, a categoria denuncia condições precárias de trabalho, afirmando que os EPIs fornecidos estão velhos, danificados e sem condições adequadas de uso. Os profissionais relatam ainda um histórico de descaso que já ultrapassa três anos, marcado por falta de reconhecimento, estrutura inadequada e pouca atenção do poder público.

Durante o ato desta manhã, os salva-vidas reforçaram a principal exigência: a saída imediata da empresa terceirizada. Para eles, a continuidade da Servig à frente do contrato representa risco para a segurança e desrespeito para com os trabalhadores que atuam há quase três décadas salvando vidas nas praias de Camaçari.

Outra reivindicação importante é que os postos de salvamento passem a operar diariamente, e não apenas nos fins de semana. De acordo com a categoria, o movimento de banhistas é constante durante toda a semana, tornando essencial a presença ativa dos salva-vidas para reduzir riscos e garantir uma orla mais segura.

Os profissionais afirmam que a paralisação vai continuar até que os salários sejam regularizados e todas as demandas atendidas. Segundo eles, não há mais espaço para “maus-tratos, desrespeito e falta de reconhecimento”.

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