Casas foram invadidas pela água, moradores perderam móveis e cobram ação das autoridades
Casas foram invadidas pela água, moradores perderam móveis e cobram ação das autoridades

A madrugada desta terça-feira (06) foi marcada por tristeza e revolta para os moradores da comunidade da Malícia, em Abrantes. A população, que já está cansada de sofrer com o descaso do poder público, viveu mais um episódio de medo e prejuízos causados pelas chuvas fortes que caíram durante a noite. A principal lagoa da região, localizada na Avenida Antônio Sobrinho, transbordou mais uma vez, transformando ruas em rios e casas em verdadeiras piscinas.

A situação não é novidade para quem mora por ali. A cada temporal, o drama se repete. O que deveria ser apenas uma noite chuvosa virou mais um pesadelo. A água invadiu casas, destruiu móveis, eletrodomésticos e, mais grave ainda, tirou a paz de famílias inteiras. Quem tinha compromisso de trabalho ou precisava levar os filhos para a escola enfrentou verdadeiros desafios para sair de casa.

Ao amanhecer, a cena era desoladora. Crianças caminhavam descalças por dentro da água suja. Mães e pais desesperados tentavam, como podiam, salvar o que restava dos seus móveis e objetos pessoais. Uma moradora, revoltada com a situação, desabafou: “A gente perde tudo. Ninguém ajuda. Só aparecem aqui quando querem voto.”

E não é exagero. As imagens mostram a realidade dura da comunidade. Água pelas canelas, colchões encharcados no portão, geladeiras desligadas no meio da sala, e o medo de uma nova chuva, que pode vir a qualquer momento e causar ainda mais prejuízos. É como viver com uma bomba-relógio: todo mundo sabe que ela vai estourar de novo, mas ninguém faz nada para evitar.

A revolta dos moradores não é de hoje. Há anos, eles pedem socorro às autoridades, mas as promessas nunca se transformam em ação. A comunidade da Malícia, como tantas outras em Abrantes, parece ter sido esquecida pelos gestores públicos. Não há rede de esgoto, não há drenagem, e muito menos algum tipo de planejamento para lidar com as chuvas. O resultado? Um sofrimento constante.

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Durante o último período eleitoral, três vereadores apareceram na comunidade. Fizeram promessas, tiraram fotos, abraçaram moradores, mas depois sumiram. Nenhuma obra foi iniciada. Nenhuma solução foi apresentada. E enquanto isso, os moradores seguem convivendo com lama, prejuízo e medo.

A revolta dos moradores não é de hoje. Há anos, eles pedem socorro às autoridades, mas as promessas nunca se transformam em ação. A comunidade da Malícia, como tantas outras em Abrantes, parece ter sido esquecida pelos gestores públicos. Não há rede de esgoto, não há drenagem, e muito menos algum tipo de planejamento para lidar com as chuvas. O resultado? Um sofrimento constante.

Durante o último período eleitoral, três vereadores apareceram na comunidade. Fizeram promessas, tiraram fotos, abraçaram moradores, mas depois sumiram. Nenhuma obra foi iniciada. Nenhuma solução foi apresentada. E enquanto isso, os moradores seguem convivendo com lama, prejuízo e medo.

lém dos danos materiais, o que mais machuca a comunidade é a sensação de abandono e descaso. Moradores se sentem sem voz, sem apoio e sem dignidade. Muitos perderam o pouco que tinham. Móveis que foram comprados com esforço, utensílios básicos do dia a dia, roupas, colchões e até alimentos.

Uma moradora, emocionada, contou: “A gente trabalha tanto pra ter nossas coisinhas em casa. Aí vem a chuva, invade tudo e destrói. Quando isso vai acabar?”

Essa pergunta ecoa por toda a comunidade. Quando? Quando os governantes vão lembrar que ali também vivem pessoas? Quando vão agir de verdade, em vez de aparecer só em época de eleição?

A paciência acabou. A comunidade da Malícia está cansada de sofrer calada. Agora, os moradores estão se organizando para cobrar uma resposta direta da prefeitura e dos vereadores que representam a região. Eles não querem mais promessas vazias. Querem ação, obras, esgoto, drenagem e respeito.

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E não é só a Malícia. Outras comunidades em Abrantes passam por problemas parecidos. Se não houver uma política séria e contínua para resolver essas questões básicas de infraestrutura, a situação vai se repetir e piorar a cada nova chuva.

A população exige:

  • Instalação urgente de uma rede de esgoto funcional;

  • Sistema de drenagem eficiente para evitar novos alagamentos;

  • Fiscalização da lagoa e obras para conter transbordamentos;

  • Presença efetiva das autoridades na comunidade, não só em época de eleição.

Veja o video:

 

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