A condenação reforça a importância do combate à violência contra a mulher
A condenação reforça a importância do combate à violência contra a mulher

Após mais de dez horas de julgamento, o taxista Carlos Mendes Júnior foi condenado a 29 anos e 8 meses de prisão pelo assassinato da ex-companheira, Helmarta Sousa Santos Luz, em Valença, no baixo sul da Bahia. O julgamento aconteceu na última terça-feira (07), no Fórum Gonçalo Porto de Souza, e contou com a presença de autoridades e familiares da vítima.

O júri popular considerou o réu culpado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. O conselho de sentença foi composto por seis homens e uma mulher, que ouviram depoimentos de testemunhas e profissionais envolvidos na investigação.

Entre os depoentes estavam o coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT), o perito criminal, o médico legista e familiares da vítima, incluindo a filha de 15 anos, a irmã e o namorado dela.

De acordo com as investigações, Helmarta desapareceu em 24 de setembro de 2024, em Valença. Três dias depois, o corpo foi encontrado no rio Jacuripe, próximo à Ponte do Funil, em Itaparica. O sepultamento ocorreu em 28 de setembro, em Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá.

Helmarta e Carlos viveram juntos por 16 anos e tiveram uma filha. O casal estava separado havia oito meses, e segundo a polícia, o homem não aceitava o fim do relacionamento, o que teria motivado o crime.

A condenação reforça a importância do combate à violência contra a mulher e serve como alerta sobre a necessidade de denunciar casos de ameaças e agressões antes que tragédias como essa se repitam.

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