A estratégia da Polícia Civil é sufocar financeiramente a facção, cortando recursos que sustentam a estrutura de comando e impedindo a continuidade das atividades criminosas.
A estratégia da Polícia Civil é sufocar financeiramente a facção, cortando recursos que sustentam a estrutura de comando e impedindo a continuidade das atividades criminosas.

A Polícia Civil da Bahia desencadeou, nesta quinta-feira (27), uma nova fase da Operação Rainha do Sul, iniciativa conduzida pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). A ação mira o desmantelamento da estrutura estratégica de uma facção que atua no tráfico de drogas, na lavagem de dinheiro e na organização de ataques armados na Bahia e em outros quatro estados.

Um dos principais alvos foi uma advogada identificada como articuladora externa do líder da organização criminosa, atualmente preso no Presídio de Serrinha. Ela foi localizada no bairro de São Caetano, em Salvador, com cerca de R$ 190 mil em espécie. Segundo as investigações, a mulher mantinha um relacionamento íntimo com o chefe da facção e era responsável por repassar ordens, reorganizar rotas do tráfico e articular cobranças entre membros internos e externos.

Até o momento, já foram cumpridos 14 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão. Os alvos incluem responsáveis pela contabilidade da facção, gerentes territoriais que atuavam em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Salvador e outras cidades, além de operadores envolvidos no transporte, armazenamento e distribuição de drogas e armas.

As ações ocorreram simultaneamente na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. A operação também resultou no bloqueio de bens e valores ligados aos investigados. Entre as apreensões estão sete veículos, um jetski, um haras com cavalos de raça e uma usina de energia solar avaliada em cerca de R$ 1 milhão. Ao menos 26 contas bancárias e investimentos relacionados aos investigados foram bloqueados, e o valor total pode ultrapassar R$ 100 milhões.

A estratégia da Polícia Civil é sufocar financeiramente a facção, cortando recursos que sustentam a estrutura de comando e impedindo a continuidade das atividades criminosas.

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A ofensiva conta com o apoio de equipes dos departamentos Draco, DHPP, DIP, Deic, Depom, DPMCV, Polinter, Core, COPJ, além do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e das Polícias Civis de Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.

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