Na tarde desta quinta-feira (15), um grupo de agentes da Defesa Civil, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e da empresa Cetrel voltou à Lagoa da Malícia, que fica em Abrantes, distrito de Camaçari. A movimentação chamou a atenção de quem mora por perto, principalmente porque desde o começo da semana, na segunda-feira (12), peixes começaram a aparecer mortos na água.
A cena é triste e vem preocupando todo mundo da comunidade. Moradores relatam que a lagoa, que sempre foi um ponto bonito e importante para a região, agora está parecendo um lugar esquecido e mal cuidado. Muitos se perguntam o que pode ter causado essa tragédia ambiental.
Desde o início da semana, moradores vêm encontrando vários peixes mortos boiando na superfície da lagoa. A cada dia que passa, mais peixes aparecem sem vida, o que deixou a comunidade em alerta. Além do cheiro forte que começou a surgir, o visual da lagoa ficou muito diferente do que todos estavam acostumados a ver.
O que causou a morte desses animais ainda é um mistério, mas a boa notícia é que as autoridades já estão se mexendo para tentar descobrir o que houve. Na visita de quinta-feira (15), os agentes recolheram amostras da água para fazer testes em laboratório.
Esses testes são importantes porque vão ajudar a identificar se a água está contaminada, se faltou oxigênio para os peixes respirarem ou se algum produto químico foi jogado de forma irregular na lagoa.
Durante a visita, os técnicos coletaram amostras em vários pontos da lagoa. Eles utilizaram recipientes próprios e seguiram todos os cuidados para garantir que as amostras fossem levadas ao laboratório em condições ideais para análise.
A expectativa é que os resultados dessas análises tragam uma resposta mais clara sobre o que está acontecendo. Enquanto isso, a população precisa conviver com a insegurança de não saber se a água da lagoa pode representar algum perigo maior, não só para os peixes, mas também para quem vive perto ou usa a água de alguma forma.
A notícia da morte dos peixes se espalhou rápido entre os moradores de Abrantes. Muitas pessoas foram até a lagoa para ver com os próprios olhos o que estava acontecendo. As imagens são fortes: peixes de vários tamanhos mortos, boiando, com o aspecto de quem sofreu.
Moradores contam que essa não é a primeira vez que a lagoa enfrenta problemas, mas que nunca tinha sido tão grave. A principal preocupação é com a saúde das pessoas e com o meio ambiente.
“Essa lagoa sempre foi símbolo de vida aqui no bairro. Ver os peixes assim, mortos, é muito triste. A gente precisa de respostas e de ações urgentes”, disse dona Marta, que mora nas proximidades há mais de 20 anos.
A morte de peixes na Lagoa da Malícia não é apenas um problema ambiental, é um alerta para toda a comunidade e também para os órgãos públicos. É hora de agir com responsabilidade, buscar soluções e garantir que episódios como esse não se repitam.
Enquanto isso, fica o apelo para que a população continue de olho, cobre respostas e ajude a cuidar do que é de todos.
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