Mulher é assassinada a tiros em Águas Claras, Salvador.
Mulher é assassinada a tiros em Águas Claras, Salvador.

A noite da última terça-feira (13) foi marcada por mais um episódio de violência em Salvador, dessa vez no bairro de Águas Claras. Moradores da região viveram momentos de pânico quando tiros foram ouvidos na localidade conhecida como Condor. A vítima, uma mulher identificada como Milly Muniz, foi baleada e, infelizmente, acabou morrendo.

Segundo relatos, Milly ainda chegou a ser socorrida por policiais militares que estavam patrulhando a área. Ela foi levada rapidamente ao Hospital Eládio Lasserre, que fica na mesma região, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco depois de dar entrada na emergência.

A morte de Milly causou comoção entre os moradores e acendeu mais um alerta sobre a violência crescente que vem acontecendo na região. Nas redes sociais, vizinhos e conhecidos lamentaram a perda e cobraram mais segurança para o bairro.

A polícia já começou a investigar o caso, e uma das suspeitas mais fortes é que o assassinato de Milly tenha ligação com um atentado ocorrido no último final de semana, no estacionamento do supermercado Atakadão, que fica na região de Fazenda Grande 2, também em Salvador.

Nesse outro ataque, duas pessoas foram baleadas. Uma delas, um jovem de 24 anos, foi atingida por seis tiros e segue internada em estado grave. A suspeita é que Milly estivesse dentro do carro que foi alvejado naquele dia e que teria alguma relação com um dos alvos do atentado.

Com isso, a polícia trabalha com a possibilidade de que a execução de Milly seja uma espécie de retaliação ou acerto de contas, consequência direta do ataque no supermercado.

Quem mora em Águas Claras e nas redondezas afirma que os últimos dias têm sido de muita apreensão. A população está com medo de sair de casa, principalmente durante a noite, com receio de novos confrontos ou ataques.

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“Tá difícil até pra ir na padaria. A gente escuta barulho de tiro direto, e ninguém sabe quem é quem. A sensação é de que a qualquer momento pode acontecer de novo”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.

Esse sentimento de insegurança está crescendo a cada dia. Muitos relatam que, após o crime, a movimentação de pessoas nas ruas diminuiu consideravelmente, e estabelecimentos comerciais estão fechando mais cedo por precaução.

Para tentar entender melhor o que aconteceu, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está recolhendo imagens de câmeras de segurança da região e colhendo depoimentos de testemunhas que possam ter visto algo na hora do crime.

Segundo informações, os tiros que atingiram Milly foram disparados por indivíduos que chegaram ao local em um veículo e fugiram logo em seguida. A ação foi rápida, o que indica que os criminosos já sabiam onde e quem queriam atingir.

As autoridades esperam que, com a ajuda das câmeras e dos relatos, seja possível identificar os autores do crime e entender o que de fato motivou esse assassinato brutal.

O caso da morte de Milly Muniz escancarou, mais uma vez, o problema grave da violência urbana em Salvador. Uma mulher foi assassinada a tiros em plena rua, numa cena chocante e covarde. O medo tomou conta da vizinhança, e o clima é de tensão.

A polícia segue investigando, e há grandes chances de que esse crime tenha ligação com um atentado recente na mesma região. Testemunhas estão sendo ouvidas, imagens estão sendo analisadas, e todos esperam que os culpados sejam identificados e presos.

Enquanto isso, a população segue sua rotina com medo e apreensão, esperando por dias melhores, onde sair de casa não seja motivo de preocupação e onde a paz volte a reinar nas comunidades de Salvador.

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