Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam e devem resultar na responsabilização judicial de todos os envolvidos.
Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam e devem resultar na responsabilização judicial de todos os envolvidos.

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quarta-feira (19), mais uma fase da Operação Ouro Negro, que apura um esquema de furto de petróleo bruto e fraude fiscal envolvendo empresas ligadas ao setor de combustíveis. A ação se estendeu por Camaçari, Feira de Santana, Salvador e Candeias, cidades consideradas estratégicas na movimentação do material investigado.

As equipes policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, todos relacionados às investigações da 37ª Delegacia Territorial de São Sebastião do Passé. Em Camaçari e Feira de Santana, agentes atuaram em residências e empresas onde foram identificadas suspeitas de fraude na emissão de notas fiscais para transporte de óleo bruto. No bairro Subaé, em Feira, celulares, equipamentos eletrônicos e diversos documentos fiscais foram apreendidos e serão analisados para aprofundar a apuração.

Durante as diligências, os investigadores receberam informações sobre atividades suspeitas em uma empresa vizinha ao alvo principal, também ligada ao investigado. Ao chegar ao local, a equipe encontrou duas carretas descarregando óleo bruto. Técnicos do órgão estadual responsável pela fiscalização tributária avaliaram as notas apresentadas e constataram divergências significativas: os documentos não correspondiam ao produto transportado nem ao destino declarado.

Para confirmar a origem do óleo, uma estatal do setor petrolífero foi acionada para coletar amostras, que serão submetidas a exames técnicos. Os motoristas envolvidos no transporte foram conduzidos à 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, onde prestaram esclarecimentos e ficaram à disposição da autoridade policial.

A operação recebeu apoio da Polícia Militar e da Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA), que atuaram na análise dos documentos fiscais. Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam e devem resultar na responsabilização judicial de todos os envolvidos.

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