O delegado-geral André Viana, idealizador da iniciativa, acompanhou de perto as atividades
O delegado-geral André Viana, idealizador da iniciativa, acompanhou de perto as atividades

A Polícia Civil da Bahia deu início, nesta quinta-feira (6), a uma operação estratégica em dois bairros de Salvador com o objetivo de fortalecer a segurança pública e intensificar o contato direto com a população. A ação, chamada Operação COA (Conhecer, Operar e Aproximar), é coordenada pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e pela Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core).

O delegado-geral André Viana, idealizador da iniciativa, acompanhou de perto as atividades, ao lado do delegado de operações Jorge Figueiredo. Segundo Viana, a estratégia combina investigação de campo, inteligência policial e aproximação comunitária, com foco em áreas consideradas de maior atenção na capital baiana.

Mais de 100 policiais civis participam da operação, que tem como meta principal coletar informações e reforçar as investigações sobre crimes violentos letais intencionais (CVLI) e crimes contra o patrimônio. Além disso, a COA busca identificar e desarticular grupos envolvidos com tráfico de drogas, homicídios e associações criminosas.

De acordo com André Viana, ações como essa são fundamentais para devolver a sensação de segurança aos moradores.

“Nosso principal objetivo é libertar a população do medo imposto por facções criminosas. A COA é um passo importante para fortalecer as futuras operações na capital, na RMS e também no interior do estado”, destacou o delegado-geral.

A operação conta ainda com o apoio dos Departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), Polícia Metropolitana (Depom), Inteligência Policial (DIP), Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Especializado de Investigações Criminais (Deic) e Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV).

A COA integra uma nova política da Polícia Civil voltada para ações preventivas e estratégicas, que unem tecnologia, investigação e presença ativa nas comunidades. Essa aproximação com os moradores é vista como essencial para o fortalecimento da confiança e da cooperação entre sociedade e forças de segurança.

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