Mesmo com pedido do MP, o tribunal entendeu que as medidas cautelares seguem adequadas.
Mesmo com pedido do MP, o tribunal entendeu que as medidas cautelares seguem adequadas.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu, na quinta-feira (6), manter em liberdade o motorista Cleydson Cardoso Costa Filho, acusado de atropelar o corredor Émerson Pinheiro, de 29 anos, na orla da Pituba, em Salvador. A decisão, tomada pela Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal, negou o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Segundo o Tribunal, as medidas cautelares aplicadas continuam adequadas. Cleydson deve comparecer mensalmente em juízo, está proibido de dirigir, de frequentar locais com consumo de álcool, além de cumprir recolhimento domiciliar noturno e usar tornozeleira eletrônica. Ele foi liberado em 16 de setembro, após 30 dias preso, com essas condições impostas pela Justiça.

O atropelamento aconteceu em 16 de agosto, quando Émerson treinava na Avenida Oceânica, na calçada da Pituba. O corredor, que é estudante de Educação Física, teve a perna direita amputada em decorrência do impacto. Segundo o boletim de ocorrência, o motorista apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Cleydson, filho da vereadora Débora Santana (PDT), foi detido em flagrante no dia do acidente. À época, ele exercia o cargo de secretário parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia, mas foi exonerado após o caso ganhar repercussão.

O MP-BA e os advogados de Émerson recorreram da decisão, alegando a gravidade do crime e as consequências irreversíveis para a vítima. No entanto, o TJ-BA manteve o entendimento de que as restrições impostas são suficientes e que não há necessidade de nova prisão preventiva.

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