A assinatura do contrato está prevista para 31 de março, e a previsão é que a obra dure seis anos
A assinatura do contrato está prevista para 31 de março, e a previsão é que a obra dure seis anos

A construção da tão esperada Ponte Salvador-Itaparica ganhou um novo capítulo. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou que uma nova empresa assumiu a responsabilidade pelo projeto, garantindo mais expertise para uma das maiores obras de infraestrutura do estado. A promessa é que a ponte traga um grande impacto na mobilidade e no desenvolvimento econômico da região.

A troca dentro do consórcio que lidera a construção da ponte trouxe uma empresa especializada em grandes projetos marítimos. Entre as experiências dessa nova empresa, está a participação na construção da ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai, a maior ponte sobre o mar do mundo, com impressionantes 55 km de extensão. Esse histórico reforça a confiança na capacidade da empresa de executar a obra baiana dentro dos padrões de qualidade e segurança necessários.

Com uma extensão total de 12,4 km, a Ponte Salvador-Itaparica será um marco para a mobilidade no estado. O investimento total do projeto é de R$ 10,4 bilhões e faz parte de uma Parceria Público-Privada (PPP) firmada com grupos chineses. A concessão para administração da ponte terá duração de 29 anos e a previsão é que a construção leve cerca de seis anos para ser concluída.

Além da melhora na mobilidade entre a capital baiana e o Recôncavo, a construção da ponte trará um impacto econômico direto, especialmente na geração de empregos. De acordo com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), a expectativa é que a obra crie aproximadamente 7 mil empregos diretos e indiretos. Isso significa mais oportunidades para trabalhadores baianos, aquecendo a economia local e impulsionando diversos setores, como o comércio e serviços.

Atualmente, quem precisa atravessar de Salvador para Itaparica e vice-versa depende do sistema de ferry-boat, que muitas vezes enfrenta longas filas e atrasos. Com a ponte, essa realidade mudará drasticamente, facilitando a vida dos moradores e turistas.

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O governador Jerônimo Rodrigues também demonstrou confiança no andamento do projeto. Ele destacou que o contrato de repactuação com o consórcio responsável pela obra está próximo de ser assinado. O grupo é formado pelas empresas China Railway 20th Bureau Group Corporation (CRCC20) e China Communications Construction Company (CCCC), duas gigantes da engenharia mundial.

O acordo já foi aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pode ser formalizado no dia 31 de março. A data não foi escolhida por acaso: coincide com o aniversário de Salvador, simbolizando um presente histórico para a cidade.

Outro fator que tem sido essencial para o avanço da obra é o apoio do governo federal. Segundo Jerônimo Rodrigues, tanto a Casa Civil quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajudaram bastante nas negociações para viabilizar o projeto. O governador destacou que esse suporte tem sido fundamental para garantir que a construção aconteça conforme o planejado.

Com a construção da ponte, espera-se uma série de melhorias para a Bahia:

  • Redução do tempo de viagem: Atualmente, a travessia pelo ferry-boat pode levar até 2 horas em dias movimentados. Com a ponte, o trajeto será reduzido para cerca de 20 minutos.
  • Desenvolvimento econômico: A ligação direta entre Salvador e Itaparica favorecerá o crescimento de cidades do Recôncavo e do baixo sul baiano, impulsionando o turismo e atraindo novos investimentos.
  • Infraestrutura moderna: A ponte contará com uma estrutura robusta e tecnologia avançada, garantindo segurança e eficiência no transporte.

A construção da Ponte Salvador-Itaparica é um dos projetos mais esperados pelos baianos e representa um salto significativo na infraestrutura do estado. Com a entrada de uma nova empresa na execução da obra, as expectativas são positivas para que o projeto saia do papel e traga os benefícios prometidos.

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O governo estadual segue confiante na parceria com os grupos chineses e no apoio do governo federal para viabilizar essa transformação histórica na mobilidade baiana. Agora, resta acompanhar os próximos passos e torcer para que as obras avancem dentro do cronograma previsto.

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